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Reformulação do Ensino Médio: UBES considera clima favorável para mudanças

quinta-feira, 4 de julho de 2013

/ Por: Zé Mota Valença

A Comissão Especial sobre Reformulação do Ensino Médio realizou audiência pública com representantes de estudantes e da juventude. Manuela Braga, presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), afirmou que há um clima favorável para mudanças.

“Existe hoje um grande consenso de que o ensino médio precisa mudar, de uma grande reforma que discuta o conteúdo, o número de disciplinas. Hoje, por exemplo, tem estado que tem 19 disciplinas de ensino médio. A infraestrutura da escola, hoje a gente tem no Brasil inteiro menos de 40% das escolas que possuam laboratório de informática ou biblioteca. Então, a gente não está falando de um laboratório de física ou química, o que é importante, mas dos laboratórios básicos para a aprendizagem, pois menos da metade das escolas brasileiras que tem.”

A vice-presidente do Conselho Nacional da Juventude, Conjuve, Ângela Guimarães, também enfatizou a convergência das ideias e o momento político vivido no Brasil, com manifestações, principalmente dos jovens, cobrando mais direitos e participação nas decisões do governo e do Parlamento.
O presidente da comissão, deputado Reginaldo Lopes, do PT mineiro, disse que as manifestações podem impulsionar a aprovação de leis que reformulem o ensino médio.

“O que é reformular o ensino médio? Reformular pedagogicamente. Nós temos um diagnóstico de que das etapas educacionais do sistema brasileiro, que é um sistema integrado que dialoga em todas as etapas, você tem uma etapa que perdeu o papel, que é o mais frágil de todas as etapas, que é o ensino médio. E as vozes das ruas estão exigindo o que a gente está discutindo há mais de um ano, ou seja, precisa ter mais qualidade, mais direitos. E em busca de dar mais direitos, é melhorar a qualidade da educação.”

“Não existe uma receita de bolo. Eu acho que a única fórmula, a única receita certa da educação é a forma de construção. Por exemplo, nós temos uma escola que, por mais que ela esteja ali num longínquo interior do Brasil, se o modelo pedagógico dela for construído por estudante, professor e funcionário, para ser completamente diferente de uma capital grande, como São Paulo, ela pode ter resultados melhores por causa da construção coletiva.”

Fonte: ujs.org.br
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