O fim do mundo está se aproximando e fazendo muita gente se preocupar. Se você está com medo do dia 21 de dezembro de 2012, Esquisitices te trás um alívio. O empresário Jack Dowd, de Iowa (EUA), tem a solução para o dia do apocalipse: vender passagens de uma viagem para fora do planeta Terra.
Jack, de 27 anos, que era roteirista na série de ficção científica O Vidente, teve a ideia ao ver o recente sucesso dos cinemas 2012, que fala exatamente sobre o fim do mundo.
- Eu comecei a ouvir mais e mais pessoas falando da profecia Maia de que o mundo acabaria em 2012. Quando vi o filme, a ideia surgiu em minha cabeça. Eu imaginei que seria divertido, ou ao menos entreteria, e talvez fosse um presente legal para dar para alguém.
São dois tipos diferentes de pacotes exclusivos para fugir daqui. Um é de primeira classe, por cerca de R$ 40 (US$ 24,49), que inclui uma passagem só de ida a um planeta similar ao nosso, com uma cápsula de solteiro para dormir e um passaporte intergalático para qualquer lugar do universo.
A outra opção é pagar mais de R$ 71 (US$ 44.99) pelo pacote “Superluminal”, que dá direito a uma suíte de luxo com televisão de tela plana, janela com vista para as estrelas e um minibar. Além disso, você receberá um cartão VIP para acessar diversas áreas exclusivas da nave, incluindo os escritórios, um deck que permite olhar as estrelas e até mesmo a sala de gravidade zero.
Jack disse que o site não foi feito para ofender ou para ser levado a sério (Ah, jura?). Pois é, mas muitas pessoas estão comprando os pacotes, mesmo que seja para dar de presente - e deixando o cara surpreso.
- Eu não esperava que ninguém pedisse. Eu inicialmente encarei isso como um entretenimento e não como um produto. Já vendi entre 50 e 100 passagens.
Algumas pessoas que acreditam de verdade no fim do mundo, como Robert Richardson, que criou um site para ajudar as pessoas a se prepararem para situações de catástrofe no dia fatídico, se preocupam. O homem reconhece que o projeto de Jack foi feito para entretenimento, mas diz que algumas pessoas podem levar a ideia a sério e realmente acreditar que o serviço oferecido será executado.
- Acho que algumas pessoas não levam coisas como um seguro contra 2012 como brincadeira. Enquanto uma pessoa comum jamais compraria um produto do tipo, existe um pequeno segmento da população que leva isso muito a sério. Produtos como esse pregam uma peça nos fracos e causam grande impacto nos movimentos de sobrevivência e preparação.
Richardson insiste que ninguém sabe o que acontecerá em 2012, mas diz que se sente incomodado quando as pessoas se aproveitam disso para ganhar dinheiro.
- Acho que isso tira o foco de que as pessoas devem se preparar para o que quer que vá acontecer.
Jack diz que recebeu apenas uma reclamação, mas sempre garante o dinheiro de volta.
R7
Da redação TV SBUNA