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Corinthians joga a história contra o Boca; veja o que você precisa saber sobre a final

quarta-feira, 4 de julho de 2012

/ Por: Naldinho Oliveira
Do R7

O Corinthians joga os seus 102 anos de história na noite desta quarta-feira (4), diante do Boca Juniors, da Argentina, no Pacaembu, a partir das 21h50 (de Brasília).

Invicto e com apenas quatro gols sofridos na Libertadores até agora, o Alvinegro tem tudo para conquistar o inédito título e enterrar, de uma vez por todas, o estigma de ser o único grande paulista que ainda não levantou o troféu continental.

Para levantar a taça sem sofrimento, basta uma vitória, já que o primeiro duelo, disputado na Bombonera, terminou empatado por 1 a 1. Em caso de nova igualdade, a decisão irá para a prorrogação e, se necessário, para a disputa por pênaltis.

O Corinthians tem um esquema de jogo que vem fazendo sucesso atualmente. Estudioso, o técnico Tite é mais um no futebol mundial a aderir um esquema sem um homem de referência no ataque, como vêm fazendo com sucesso o Barcelona e a seleção espanhola, entre outros.

Com a má fase de Liedson, Tite optou por uma dupla de frente formada por Jorge Henrique e Emerson, jogadores mais acostumados a atuar pelos lados do campo.

Sem um centroavante, várias são as peças que se revezam para aparecer na área e empurrar a bola para a rede. Além de Jorge Henrique e Emerson, Alex, Danilo e até o volante Paulinho costumam deixar sua marca.

Os titulares do Timão na final da Libertadores, contra o Boca Juniors, e candidatos a grandes e eternos heróis da Fiel Torcida são os seguintes:

Cássio:
goleiro com reflexos apurados e 1m95 de altura, vem passando segurança a companheiros de time e à torcida desde que ganhou a vaga de Julio Cesar.

Alessandro:
experiente lateral-direito, de 33 anos, desempenha papel importante taticamente por cumprir bem as tarefas defensivas, mas costuma se apresentar pouco no ataque.

Chicão:
capitão do time, o zagueiro perdeu um pouco da velocidade com o passar dos anos, mas continua sendo a principal referência defensiva e também um dos cobradores de faltas.

Leandro Castán: praticamente negociado com a Roma, fará sua despedida do Corinthians logo na decisão. É rápido e tem personalidade, sabe se antecipar bem aos adversários e comete poucas faltas, além de ser importante nas jogadas aéreas.

Fábio Santos:
lateral-esquerdo que também tem características defensivas, se concentra mais em guardar posição, sobretudo em partidas importantes, embora apoie mais que Alessandro.

Ralf: volante rápido, habilidoso no desarme e muito eficiente na marcação, será a sombra de Riquelme na final.

Paulinho:
meio-campista completo. Defende bem, sabe organizar o jogo, passa e chuta bem e ainda é veloz, o que o permite aparecer como homem surpresa.

Alex:
meia de muita técnica, costuma colocar os companheiros de equipe na cara do gol com bons passes e lançamentos, e ainda leva perigo com potentes chutes de pé esquerdo. Foi campeão da Libertadores em 2006 defendendo o Internacional.


Danilo: meio-campo habilidoso e experiente, com o título da Libertadores de 2005 no currículo, jogando pelo São Paulo. Distribui bem o jogo e nesta edição do torneio mostrou um lado goleador que ainda não era conhecido.

Emerson:
atacante com recursos variados no ataque e sangue frio de cara ao gol. Tende a cair para o lado esquerdo para atacar na diagonal. Foi assim que marcou um belo gol na vitória por 1 a 0 sobre o Santos, no jogo de ida pelas semifinais.

Jorge Henrique:
atacante rápido, que compensa suas limitações técnicas com velocidade. Quando a partida exige, colabora com a defesa no lado direito do campo.
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