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O País é apontado com a maior concentração do 4-metil-imidazol (4-MI), substância encontrada na Coca-Cola e que pode ser cancerígena.
O subproduto está contido no corante Caramelo IV, presente no refrigerante. Este resultado é do Centro de Pesquisa CSPI (Center for Science in the Public Interest), de Washington D.C.
De acordo com o estudo, o refrigerante vendido no Brasil contém 263 mg (microgramas) do corante cancerígeno em 350 ml de bebida.
A Coca-Cola do Brasil fornece nove vezes mais o limite diário de 4-MI. O governo da Califórnia estipulou que a quantidade máxima seja de 39 ml no refrigerante e que nenhum outro produto contenha o corante Caramelo VI em sua composição.
No entanto, a pesquisa Idec, publicada em março deste ano, informou que a regulação sobre o tema é falha no Brasil e que os fabricantes de refrigerante e bebidas energéticas não estão dispostos a informar ao consumidor a quantidade da substância tóxica em seus produtos.